Feriado Municipal - 24 de Junho Área - 60.94 Km2
Município que ocupa a totalidade da ilha da
Graciosa
Municipality comprising the totality of Graciosa island
• Guadalupe • Luz • Praia (São Mateus) • Santa Cruz da Graciosa •
Ordenação heráldica do brasão e bandeira
Segundo o
parecer da Comissão de Heráldica da Associação dos Arqueólogos
Portugueses de 30/10/1937,
revisto e corrigido em 19/07/1960
Portaria do Ministério do Interior de 07/07/1962,
publicada no Diário do Governo n.º 167, 2.ª Série de 17/07/1962
Armas - De negro, com um cacho de uvas de ouro folhado e sustido do mesmo. Orla de verde, carregada de seis faixas ondadas de prata. Em chefe, sobretudo na orla, uma açor de sua cor, voante, tendo nas garras um escudete das quinas. Coroa mural de prata de quatro torres. Listel branco com os dizeres «Santa Cruz da Graciosa», de negro.
Bandeira - Amarela, cordões e borlas de ouro e verde. Haste e lança douradas.
Proposta de ordenação heráldica do brasão e bandeira
Segundo o parecer da
Comissão de Heráldica da Associação dos Arqueólogos Portugueses de 30/10/1937
Não chegou a ser legalizada pelo Município.
Armas - De negro, com um cacho de uvas de ouro folhado e sustido do mesmo. Orla de verde, carregada de seis faixas ondadas de prata. Em chefe, sobretudo na orla, uma açor de sua cor, voante, tendo nas garras um escudete das quinas. Coroa mural de prata de quatro torres. Listel branco com os dizeres “Vila de Santa Cruz da Graciosa” de negro.*
Bandeira - Amarela, cordões e borlas de ouro e verde. Haste e lança douradas.
Transcrição do parecer
Parecer apresentado por Affonso de Dornellas à Comissão de Heráldica da Associação dos Arqueólogos Portugueses e aprovado em sessão de 30 de Outubro de 1937.
Por intermédio da Direcção Geral da Administração Política e Civil do Ministério do Interior, foi enviado à Associação dos Arqueólogos Portugueses uma indicação da Câmara Municipal da vila de Santa Cruz da Graciosa, de que não tinha qualquer referência concreta sobre as armas que ali tenham sido usadas.
Quando, em 1855, a Câmara Municipal de Lisboa deliberou publicar uma obra referente às armas de domínio municipal, dirigiu-se em circular aos Municípios para obter todos os elementos. A obra não se chegou a publicar, mas existem no arquivo da mesma Câmara as respostas que vieram.
Da vila de Santa Cruz da Graciosa, datada de 6 de Abril de 1856 veio a resposta à circular referida, dizendo que na Casa das Sessões estavam pintadas as armas locais partidas de azul e branco, estando sobre o azul, as armas nacionais e um açor na parte branca.
Quero isto dizer que não tinham armas próprias.
A vila de Santa Cruz é a capital da Ilha Graciosa que constitui o concelho do nome da vila. Esta ilha vive da agricultura porque é muito fértil.
Aproveitando estes elementos, propomos que sejam assim ordenadas as armas, bandeira e selo da vila de Santa Cruz da Graciosa:
ARMAS - De negro, com um cacho de uvas de ouro folhado e sustido do mesmo. Orla de verde carregada do seis faxas ondadas de prata. Em chefe, sobre tudo na orla, um açor de sua cor, voante, tendo nas garras um escudete das quinas. Coroa mural de prata de quatro torres. Listel branco com os dizeres “Vila de Santa Cruz da Graciosa” de negro.
BANDEIRA – Amarela. Cordões e borlas de ouro e verde. Haste e lança douradas. -
SELO - Circular, tendo ao centro as peças das armas sem indicação dos esmaltes. Em volta, dentro de círculos concêntricos, os dizeres “Câmara Municipal de Santa Cruz da Graciosa”. -
Como a peça principal das armas é o cacho de uvas, que é de ouro, a bandeira é amarela (cor que corresponde ao ouro). Quando destinada a cortejos e outras cerimónias, a bandeira é de seda e bordada, devendo ter um metro quadrado de área. Quando se destina a ser arvorada, a bandeira é de filel e terá as dimensões que forem julgadas necessárias, podendo neste caso dispensar a representação das armas.
O negro indicado para campo das armas é o esmalte que simboliza a terra e significa firmeza e honestidade.
O cacho de uvas representando a riqueza regional agrícola, é do ouro, metal que denota nobreza, fidelidade, constância, poder e liberalidade.
O escudo de negro, carregado pelo cacho de uvas, representa não só a vila como a área do seu domínio, que é constituída por toda a Ilha Graciosa. O mar que cerca esta ilha é representado pela orla de verde, cujo esmalte significa fé e esperança, carregada por seis faxas. ondadas de prata, metal que significa humildade e riqueza.
Em chefe, está o açor com a quina de Portugal nas garras, por estar determinado que faça parte de todas as armas de domínio dos Açores. O azul da quina significa zelo, lealdade o caridade.
E assim, com estas peças e estes esmaltes, parece-nos bem representada a fertilidade local, a disposição especial de um concelho que constitui uma ilha e a índole dos seus naturais.
Se a Câmara Municipal concordar com este parecer, deverá transcrever na nota a descrição detalhada das armas, bandeira e selo, e remeter uma cópia autenticada da mesma acta, juntamente com os desenhos rigorosos da bandeira e do selo, ao Senhor Governador Civil do Distrito, pedindo-lhe para enviar esses elementos à Direcção Geral da Administração Política e Civil do Ministério do Interior, para ser publicada a respectiva portaria, no caso do Senhor Ministro concordar.
Sintra, Outubro de 1937.
Affonso de Dornellas
(Texto adaptado à grafia actual)
* Fonte - Acta n.º 15 - Livro de actas das reuniões da Comissão de Heráldica da Associação dos Arqueólogos Portugueses - 1934-1937 - Arquivo da Associação dos Arqueólogos Portugueses
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