Feriado Municipal - 25 de Novembro Área - 127 Km2
Município situado na ilha de São
Jorge
Municipality located in São Jorge island
• Calheta • Norte Pequeno • Ribeira Seca • Santo Antão • Topo (Nossa Senhora do Rosário) •
Ordenação heráldica do brasão e bandeira
Segundo o parecer da
Direcção Regional dos Assuntos Culturais
Aprovado pelo Ministro da Administração Interna em
08/01/1985
Portaria da Secretaria Regional da
Administração Pública n.º 2/85 de 08/01/1985,
publicada no Jornal Oficial da Região Autónoma dos Açores n.º 2,
1.ª Série de 05/02/1985
Armas - De prata com duas folhas de inhame de verde em chefe, um Açor da sua cor, com um Escudete de prata carregado com as Quinas do Escudo de Portugal nas garras flanqueado por dois Escudetes, sendo o da dextra de prata, carregada com a Cruz de Cristo, de vermelho e vazia de campo e o da sinistra também de prata e carregado com uma cruz dita de S. Jorge, em contra chefe, uma ilha, de negro sainte de uma faixa ondeada de verde e de prata de quatro peças.
Bandeira - Esquartelada de azul e branco, tendo no centro do Escudo das Armas encimado por Coroa mural de prata, de quatro torres, por baixo de um listel de branco com letras de negro, que dizem Vila da Calheta haste e lança douradas. Cordões e borlas de azul e prata.
Proposta de ordenação heráldica do brasão e bandeira
Segundo o parecer da
Comissão de Heráldica da Associação dos Arqueólogos Portugueses de
30/10/1937
Não adoptada pelo município.
Armas - De prata comum molho de três espigas de milho de ouro e duas de trigo de verde, tudo atado em ponta de vermelho e folhado de verde. Em chefe, um açor de sua cor voando, tendo uma quina de Portugal nas garras. Em contra chefe duas faxas ondadas de verde. Coroa mural de prata de quatro torres. Listel branco com os dizeres “Vila da Calheta” de negro.
Bandeira - Esquartelada de amarelo e de verde. Cordões e borlas de ouro e de verde.
Transcrição do parecer
Parecer apresentado por Affonso de Dornellas à Comissão de Heráldica da Associação dos Arqueólogos Portugueses e aprovado em sessão de 30 de Outubro de 1937.
A Direcção Geral de Administração Política e Civil do Ministério do Interior, comunicou á Associação dos Arqueólogos Portugueses que a Vila da Calheta não tinha armas próprias, pois usava como selo, ou um açor, ou uma cruz de Cristo acompanha no pé por dois açores, emblema que mais ou menos tem sido usado por todos os Concelhos do Distrito de Angra.
Por este motivo, e por se verificar que a região é fértil na agricultura, principalmente cereais e pastos, somos de parecer que as armas, bandeira e selo da Vila da Calheta sejam assim ordenados:
ARMAS - De prata comum molho de três espigas de milho de ouro e duas de trigo de verde, tudo atado em ponta de vermelho e folhado de verde. Em chefe, um açor de sua cor voando, tendo uma quina de Portugal nas garras. Em contra chefe duas faxas ondadas de verde. Coroa mural de prata de quatro torres. Listel branco com os dizeres “Vila da Calheta” de negro. -
BANDEIRA – Esquartelada de amarelo e de verde. Cordões e borlas de ouro e de verde. Haste e lança douradas.
SELO – Circular, tendo ao centro as peças das armas sem indicação dos esmaltes. Em volta, dentro de círculos concêntricos, os dizeres “Câmara Municipal da Calheta”.
Como as espigas de milho são de ouro, e as de trigo e o folhado sáo de verde, a bandeira é de amarelo (que corresponde ao ouro) e de verde. Quando destinada a cortejos ou outras cerimónias, a bandeira é bordada em seda e terá a área de um metro quadrado. Quando é para ser arvorada, é de filel e terá as dimensões que se forem necessárias, podendo neste caso dispensar as armas.
É indicada a prata para o campo das armas, porque este metal na heráldica significa humildade e riqueza. O Ouro das espigas de milho indica fidelidade, poder e liberalidade. O verde das espigas de trigo, do folhado e do mar, denota fé e esperanças. O vermelho do atado das espigas significa força, vida, energia e actividade.
O azul da quina de Portugal denota zelo lealdade e caridade.
Está deliberado que nas armas municipais dos Açores figure sempre um açor com uma quina nas garras.
Com estas peças e estes esmaltes, fica bem representada a economia local e a índole dos seus naturais.
No caso da Câmara Municipal concordar com este parecer, deverá transcrever na acta a descrição das Armas, bandeira e selo. Como acima foi indicado, enviando uma cópia autenticada dessa acta, acompanhada dos desenhos rigorosos da bandeira e do selo, ao Sr. Governador Civil, pedindo-lhe para remeter esses elementos à Direcção Geral de Administração Política e Civil do Ministério do Interior, para, no caso do Sr. Ministro também concordar, ser publicada a respectiva portaria.
Sintra, Outubro de 1937
Affonso de Dornellas.
(Texto adaptado à grafia actual)
Fonte: arquivo da Comissão de Heráldica da Associação dos Arqueólogos Portugueses.
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