Feriado Municipal - 11 de Novembro Área - 640 Km2
Elevação da sede do município à categoria de cidade pela Lei n.º 71/91 de 16/08/1991
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Segunda ordenação heráldica do brasão e bandeira
Segundo o parecer da Comissão de Heráldica da Associação dos Arqueólogos Portugueses de 16/10/1991
Ainda não foi publicada no Diário da República, conforme o Capitulo 1, Artigo 4º, 2 e 3, da Lei n.º 53/91 de 7 de Agosto, estando assim a legalização incompleta.
Armas - De ouro, um castelo de azul, aberto e iluminado do primeiro. As torres laterais rematadas por duas pombas de prata, a da direita voltada. A torre central encimada pela cruz da Ordem de Cristo, de vermelho, aberta de prata. Coroa de mural de cinco torres de prata. Listel branco com legenda a negro "POMBAL".
Baseado no desenho original de João Paulo de Abreu Lima

Bandeira - Gironada de oito peças de amarelo e azul, cordões e borlas de ouro e azul. Haste e lança douradas.

Acima, a bandeira e estandarte de
acordo com o texto do parecer da C.H.A.A.P.
Em baixo, a bandeira e estandarte
(versão incorrecta) (ver
explicação)
A Câmara Municipal não publicou o texto do parecer da C.H.A.A.P. em
Diário da República, como a Lei exige.

Informação gentilmente enviada por Luís Miguel Silva

Segunda ordenação heráldica do brasão e bandeira
Segundo o parecer da
Comissão de Heráldica e Genealogia da Associação dos Arqueólogos
Portugueses de 08/06/1965
Portaria do Ministério
do Interior de 02/07/1966,
publicada no Diário do Governo n.º 161, 2.ª Série de
13/07/1966
Armas - De ouro, com um castelo de azul, aberto e iluminado do primeiro. As torres laterais rematadas por duas pombas de prata, a da direita voltada. A torre central encimada pela cruz da Ordem de Cristo, de vermelho, com uma cruzeta de prata. Coroa de mural de quatro torres de prata. Listel branco com a palavra «Pombal» a negro.
Baseado no desenho original de João Paulo de Abreu Lima

Bandeira - De azul. Cordões e borlas de ouro e de azul. Haste e lança douradas.

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Transcrição do parecer
Exmo. Senhor Director-Geral da Administração Política e Civil
Nº. 400 Ministério do Interior
Lisboa
Tenho a honra de comunicar a V. Ex., em resposta aos seus ofícios de 9 de Março, livro 35-A, processo N-1/5, nº. A-1445, e de 26 de Maio último, nº. 2597, relativos às armas, bandeira e selo do concelho de Pombal, que se reuniu a Comissão de Heráldica e Genealogia em 8 do corrente, revendo o parecer que dera em 20 de Novembro de 1934 e que entendeu dever-lhe fazer duas pequenas modificações, que são:
1ª. - Retirar das armas a cruz da Ordem do Templo por -esta Ordem ter sido continuada pela de Cristo também representada no escudo pela sua cruz, a qual se colocou por cima da torre central do castelo.
Esta alteração não só tornaria mais verdadeira a representação nas armas, pois as duas cruzes são redundância, mas tornaria as armas mais elegantes, visto poisarem nas torres laterais duas pombas e por cima delas as duas cruzes, o que muito sobrecarrega o escudo.
2ª. - No listel não pôr as palavras VILA DE POMBAL, -mas, apenas, Pombal, norma adoptada já há anos pela Comissão, pois a categoria da terra se encontra assinalada na coroa mural pelo número das torres, o que torna desnecessário indicá-la junto do topónimo.
Peço a V. Exª. o favor de transmitir à Câmara Municipal de Pombal as deliberações atrás referidas e de enviar a quantia de Esc. 600$00 para as despesas com desenhos e gravuras ilustrativas do parecer, caso concorde com a primeira alteração.
Aproveito a oportunidade para apresentar a V. Exª. os meus sinceros cumprimentos.
Secretaria, 11 de Junho de 1965
O Secretário-Geral
(Texto adaptado à grafia actual)
Fonte: Copiador de correspondência expedida da Associação dos Arqueólogos Portugueses para várias entidades sobre (...) pareceres sobre bandeiras, selos e armas de várias vilas, de 1965 (arquivo digital da AAP, acervo "Fundo Associação dos Arqueólogos Portugueses", código referência PT/AAAP/CORR/UI0124/0003)

Primeira ordenação heráldica do brasão e bandeira
Segundo o parecer da
Comissão de Heráldica da Associação dos Arqueólogos Portugueses de
20/11/1934
Apesar de ter aceite esta ordenação a C.
M. de Pombal, não pediu aprovação superior, usando os símbolos
abaixo, até à nova aprovação dos símbolos actuais.
Armas - De ouro com um castelo de azul, aberto e iluminado do campo. As torres laterais rematadas por duas pombas de prata, voltadas ao centro. A torre central, acompanhada em chefe pela cruz da ordem do templo de vermelho e pela cruz da ordem de Cristo do mesmo esmalte, aberta de prata. Coroa de mural de quatro torres de prata. Listel branco com os dizeres “Vila de Pombal” a negro.

Bandeira - De azul, cordões e borlas de ouro e azul. Haste e lança douradas.

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Transcrição do parecer
Parecer apresentado por Afonso de Dornelas à Comissão de Heráldica da Associação dos Arqueólogos Portugueses, aprovado em sessão de 20 de Novembro de 1934.
Com o ofício de 5 de Maio de 1930, enviou o Sr. Governador Civil do distrito de Leiria à Direcção Geral da Administração Política e Civil do Ministério do Interior, uma fotografia da bandeira da Vila de Pombal, onde apenas existem as armas de Portugal ordenadas pelo rei D. João VI quando constituiu o Reino Unido de Portugal e Brasil.
Das obras impressas que tratam da história das Cidades e das Vilas Portuguesas e que se referem à heráldica municipal, a que conheço mais antiga que se refere às armas de Pombal é a denomina da "As Cidades e Villas da Monarchia Portuguesa que teem brazões d'Armas” por I. de Vilhena Barbosa, Lisboa, 1865. Diz-se aqui que na Torre do Tombo (Livro do Rei d'Armas Francisco Coelho), estas armas são de vermelho com uma torre de prata, com duas pombas, também de prata, sobre as amelas. Depois acrescenta = Entretanto, achando concordes todos os autores em lhe acrescentar ao brasão, acima descrito, a imagem do Archanjo S. Miguel sobre a torre, com a letra "Ave Maria", preferimos dar esta em estampa.
Este autor assim faz, pois, a gravura que ajunto lá tem uma Imagem de S. Miguel.
Na colecção de cartões com as armas das cidades e das vilas publicada posteriormente a obra acima citada, aparecem as armas de Pombal em campo vermelho, com uma torre coberta de prata, tendo duas pombas poisadas nas ameias voltadas ao centro. Na parte descritiva, o desconhecido autor desta colecção da Torre e diz que no lugar desta coberta, estava antigamente o Archanjo S. Miguel.
Pinho Leal no seu "Portugal Antigo e Moderno", Vol. VII, Lisboa 1876, descreve as armas com a imagem do Santo, dizendo que o campo das armas é de púrpura e que a torre e as pombas são de prata.
O "Portugal - Dicionário histórico, heráldico," etc., no volume V, Lisboa 1911, repete o que diz Pinho Leal.
Sucede que Pombal teve sempre apenas uma freguesia da invocação de S. Martinho, tendo porém três matrizes: a de Santa Maria do Castelo onde se faziam os batizados; a de S. Martinho onde sе саsavam e a de S. Pedro onde se enterravam.
Como nos aparece então uma imagem de S. Miguel no Castelo, onde a invocação da igreja, era de Santa Maria?
Teria sido antigamente representada uma atalaia ou sentinela na torre mais cita do castelo, para avisar qualquer perigo? Teria essa sentinela sido confundida com a imagem de S. Miguel?
O castelo de Pombal construído pelos Templários, teve como principal motivo da sua existência o reduzir a distância entre os castelos de Montemor-Velho e o de Tomar, servindo para ali se acolherem os cristãos perseguidos pelos mouros que corriam pelos campos da Estremadura.
Seria por este motivo que alguém se lembrou de ali colocar una imagem de S. Miguel?
O que deve figurar nas armas de Pombal, são as Cruzes das Ordens do Templo e de Cristo.
Desde D. Afonso Henriques que Pombal pertenceu à Ordem do Templo em poder de quem se conservou até D. Dinis que a transformou na Ordem de Cristo e a que Pombal pertenceu até ao século passado.
Foi tão importante a acção dos Cavaleiros do Templo nos primeiros reinados de Portugal e foi tão notável a acção da Ordem de Cristo na história das conquistas e descobertas, que é interessante que as respectivas cruzes assinalem as armas de Pombal que pertenceu as mesmas Ordens durante setecentos anos.
Vejamos portanto como nos parece devem ser ordenadas as armas da Vila de Pombal em face da sua tão interessante história.
ARMAS - De ouro com um castelo de azul aberto e iluminado do campo. As torres laterais rematadas por duas pombas de prata, viradas ao centro. A torre central acompanhada em chefe pela Cruz da Ordem do Templo de vermelho e pela Cruz da Ordem de Cristo do mesmo esmalte, aberta de prata. Coroa mural de quatro torres de prata. Listel branco com os dizeres VILA DE POMBAL a negro.
BANDEIRA - De azul. Cordões e borlas de ouro e azul. Haste e lança douradas.
SELO - Circular, tendo ao centro as peças das armas sem indicação dos esmaltes e em volta, dentro de círculos concêntricos, os dizeres CÂMARA MUNICIPAL DE POMBAL.
Como a peça principal das armas, o castelo, é de azul, a bandeira tem esta cor. Quando destinada a cortejos e cerimónias, a bandeira é de seda bordada, com a área de um metro quadrado.
Indico o campo de ouro por ser este o metal mais rico na heráldica e por significar a fé, fidelidade, constância, poder e liberalidade.
O castelo é de azul, porque este esmalte simboliza o zelo, a caridade e a lealdade.
As pombas, que tornam as armas falantes, são de prata que significa humildade e riqueza.
As cruzes do Templo e de Cristo são de vermelho que é esmalte que significa vitórias, ardis e guerras.
No caso da Câmara Municipal da Vila de Pombal concordar com este parecer, deverá transcrever na respectiva acta a descrição das armes, bandeira e selo, enviando uma pública forma autenticada da mesma acta ao Sr. Governador Civil com o pedido de a enviar à Direcção Geral da Administração Política e Civil do Ministério do Interior para caso do Sr. Ministro concordar ser publicada a respectiva portaria.
Sintra - Setembro - 1934.
[Affonso de Dornellas].
(Texto adaptado à grafia actual)
Fonte: Processo do Município de Pombal (arquivo digital da AAP, acervo “Fundo Comissão de Heráldica”, código referência PT/AAP/CH/PBL/UI0017/00178).

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