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Ordenação heráldica do brasão e bandeira

Segundo o parecer da Comissão de Heráldica da Associação dos Arqueólogos Portugueses de 20/11/1934
Aprovado pelo Ministro do Interior em 04/02/1936
Portaria n.º 8356, do Ministério do Interior,
publicada no Diário do Governo n.º 28, 1.ª Série de 04/02/1936

Armas - De vermelho, com um castelo de ouro aberto e iluminado de azul, saínte de penhascos de negro, realçados de verde. A torre central carregada com uma quina antiga de Portugal e as torres laterais encimadas por dois crescentes de prata. Coroa mural de quatro torres de prata. Listel branco com os dizeres "Vila de Óbidos", de negro.

Brasão do município de Óbidos - Óbidos municipality coat-of-arms

Baseado no desenho original de João Ricardo Silva

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Bandeira - Esquartelada de amarelo e de azul. Cordões e borlas de ouro e azul. Haste e lança douradas.

Bandeira e estandarte do município de Óbidos - Óbidos Municipality flag and banner

Bandeira (2x3)      Estandarte (1X1)

Divisor Leira - Leiria Divider

Transcrição do parecer

Parecer apresentado por Affonso de Dornellas à Comissão de Heráldica da Associação dos Arqueólogos Portugueses e aprovado em sessão de 20 de Novembro de 1934.

Em 15 de Junho de 1929, a Câmara Municipal de Óbidos dirigiu-se à Associação dos Arqueólogos Portugueses, solicitando que fossem estudados, as Armas, bandeira e selo da mesma Vila.

Óbidos pertenceu, desde a existência da Rainha Santa Isabel até ao seculo XIX, à Casa das Rainhas.

No pelourinho da Vila existem as Armas de Portugal do tempo de D. João II e o camaroeiro que representa o emblema de D. Leonor. A existência deste emblema no pelourinho não quer dizer que constituísse as Armas da Vila; está ali, pela razão de ter sido levantado ou renovado no seu tempo e por ser D. Leonor a Senhora da terra.

As Armas que Óbidos tem usado, constam de uma torre e outras vezes de uma torre torreada sainte de montes.

O facto de lenda rezar que no tempo de D. Afonso Henriques, quando a fortaleza foi tomada aos Mouros, os primeiros que a entraram, içaram uma bandeira na torre mais alta, não tem relação com as Armas da Vila, pois sempre foi esse o primeiro cuidado de quem tomava um castelo.

Não resta a menor dúvida de que, nas Armas de Óbidos, a principal peça tem que ser um castelo, e, como a tomada desta terra fortificada aos Mouros, está incluída na lista dos castelos que D. Afonso Henriques tomou na sua marcha gloriosa de conquista da Extremadura, somos de parecer que esse facto deve ser assinalado com referências às quinas de Portugal e aos crescentes dos Mouros.

E assim, a história heroica e leal do castelo e Vila de Óbidos ficará bem assinalada com a seguinte composição:

ARMAS - De vermelho com um castelo de ouro aberto e iluminado de azul, sainte de penhascos de negro realçados de verde. A torre central carregada com uma quina antiga de Portugal e as torres laterais encimadas por dois crescentes de prata. Coroa mural de quatro torres de prata. Listel branco com os dizeres "Vila de Óbidos" de negro.

BANDEIRA - Esquartelada de amarelo e de azul. Cordões e borlas de ouro e azul. Haste e lança douradas. -

SELO - Circular tendo ao centro as peças das Armas sem indicação dos esmaltes e em volta, dentro de círculos concêntricos, os dizeres "Câmara Municipal de Óbidos".

Como a peça principal das Armas, o Castelo, é de ouro e de azul, a bandeira é de amarelo, que corresponde ao ouro, e de azul. quando destinada a cerimónias e a cortejos, a bandeira é de seda bordada e tem a área de um metro quadrado.

O vermelho indicado para o campo, é o esmalte que significa vitórias, ardis, guerras, heroicidade e audácia.

Os penhascos são de negro, por este esmalte simbolizar a terra e significam firmeza e honestidade, e são realçados de verde que significa esperança e fé.

Os crescentes são de prata, metal que heraldicamente denota humildade.

Se a Câmara Municipal de Óbidos concordar com este parecer, deverá transcrever na acta a descrição das Armas, bandeira e selo, e enviar una cópia autenticada dessa acta ao Sr. Governador Civil, com o pedido de a remeter à Direcção Geral da Administração Política e Civil do Ministério do Interior para, no caso do Sr. Ministro concordar também, ser publicada a respectiva portaria.

Sintra, Setembro de 1934.

Assinatura A. Dornellas

Affonso de Dornellas.

(Texto adaptado à grafia actual)

Fonte: Processo do Município de Óbidos (arquivo digital da AAP, acervo “Fundo Comissão de Heráldica”, código referência PT/AAP/CH/OBD/UI0017/00175).

Ligação para a página oficial do município de Óbidos

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