Orago - São Pedro Área - 17.7 Km2
Elevação da sede da freguesia à categoria de cidade pela Lei n.º 36/90 de 09/08/1990
Segunda ordenação heráldica do brasão e bandeira
Segundo o parecer da
Comissão de Heráldica da Associação dos Arqueólogos Portugueses de
16/08/2001
Estabelecida em reunião de Assembleia de Freguesia, em
25/09/2001
Publicada no Diário da República n.º 240, 3.ª Série, Parte A de
16/10/2001
Registado na Direcção Geral de Autarquias Locais, com o n.º
429/2001, em 20/12/2001
Armas - Escudo de prata, com duas faixas de azul ondadas em banda, acompanhadas por dois crescentes de vermelho. Coroa mural de cinco torres de prata. Listel branco, com os dizeres: " ALVERCA DO RIBATEJO ", de negro.
Bandeira - Gironada de oito peças de vermelho e azul, cordões e borlas de vermelho e azul. Haste e lança de ouro.
Acima, a bandeira e estandarte de
acordo com o texto da descrição que foi publicada (versão
correcta).
Em baixo, a bandeira e
estandarte (versão incorrecta) (ver explicação)
Primeira ordenação heráldica do brasão e bandeira
Segundo o parecer da
Comissão de Heráldica da Associação dos Arqueólogos Portugueses de
20/11/1934
Aprovado pelo Ministro do Interior em
06/06/1935
Portaria n.º 8131, do Ministério do Interior,
publicada no Diário do Governo n.º 129, 1.ª Série de
06/06/1935
Armas - De prata, com duas faixas de azul ondadas em banda, acompanhadas por dois crescentes de vermelho. Coroa mural de quatro torres de prata. Listel branco, com os dizeres: "Vila de Alverca do Ribatejo", a negro.
Bandeira - Esquartelada de vermelho e de azul. Cordões e borlas dos mesmos esmaltes. Haste e lança douradas.
Transcrição do parecer
Parecer apresentado por Affonso de Dornellas à Comissão de Heráldica da Associação dos Arqueólogos Portugueses e aprovado em sessão de [20] de [Novembro] de 1934.
A antiga Vila de Alverca, desejando que pela sua história se organizasse o seu selo, as suas armas e a sua bandeira, expediu o seguinte ofício:
Junta de Freguesia de Alverca do Ribatejo – N.º 36 – Alverca do Ribatejo, 7 de Maio de 1934. – Ex.mo Sr. Presidente da Associação dos Arqueólogos. Lisboa – Desejando a Comissão Administrativa da Junta de Freguesia da Vila de Alverca do Ribatejo, instituir o seu brasão, rogo a V. Ex.ª a fineza de nos indicar as características que o mesmo deverá ter, o que antecipadamente agradecemos a V. Ex.ª. – A Bem da Nação. – O Presidente da Comissão Administrativa (a) Vergílio Ferreira. –
Alverca foi concelho, teve foral dado por D. Afonso Henriques que a tomou aos mouros, foi Vila importante, portanto, deve ter tido o seu selo, as suas armas e a sua bandeira.
Nos antigos Paços do Concelho estavam esculpidas na frontaria as Armas Nacionais junto a uma inscrição datada de 1764, em que se diz: esta Câmara e suas dependências mandou reedificar Paulo de Carvalho de Mendonça do Concelho dos Senhores Reis D. João V e D. José I – etc., etc. – e provedor e administrador das Capelas dos Senhores Reis D. Afonso IV, sua mulher D. Beatriz – etc. etc. – e feita à custa da Fazenda das mesmas Capelas –.
Não se sabe em Alverca como teria sido o seu antigo selo.
Deixou de ser concelho por decreto de 24 de Outubro de 1855, ficando anexa ao concelho de Vila Franca de Xira.
Está situada na margem direita do rio Tejo. É muito fértil, sendo cortada pelas ribeiras da Fonte, do Vale e da Silveira, que dão energia a engenhos de trigo e azeite. Ainda três esteiros ou braços do Tejo a tornam mais fértil e aprazível.
Não encontro referências às Armas de Alverca em qualquer das obras de heráldica de domínio conhecidas.
Os historiadores que se referem a Alverca, são todos de opinião de que é povoação já existente no tempo dos Mouros, dizendo até que tinha este nome, corrupção de Alborca, que em árabe queria dizer terra apaulada, alagadiça.
Pelos elementos colhidos, sou de parecer que o selo e, portanto, as Armas e bandeira da Vila de Alverca do Ribatejo sejam assim constituídos:
Armas – de prata com duas faixas de azul ondadas em banda, acompanhadas por dois crescentes de vermelho. Coroa mural de prata de quatro torres. Listel branco com os dizeres “Vila de Alverca do Ribatejo” a negro.
Bandeira – esquartelada de vermelho e de azul. Cordões e borlas dos mesmos esmaltes. Haste e lança douradas.
Selo – circular, com as peças das Armas sem indicação dos esmaltes. Em volta, dentro de círculos concêntricos, os dizeres “Junta de Freguesia de Alverca do Ribatejo”.
A prata indicada para o campo das Armas é o metal que heraldicamente denota humildade e riqueza.
A quantidade de água que tanto valor dá à região, está representada pelas faixas ondadas de azul que é o esmalte destinado a indicar a água dos rios. O azul em heráldica significa zelo, lealdade e caridade, circunstâncias que têm caracterizado os naturais de Alverca através dos tempos.
Os crescentes, representando a civilização anterior à nossa, figuram nas Armas de Alverca para simbolizar o esforço de D. Afonso Henriques que conquistou palmo a palmo essas regiões.
O vermelho indicado para os crescentes é o esmalte que heraldicamente significa vitórias, ardis e guerras.
Como as cores das peças das Armas de Alverca são vermelhas e azuis, a bandeira deve ser esquartelada destas duas cores, como também devem ser destas cores os cordões que prendem a bandeira à haste.
As armas são encimadas por uma coroa mural de prata de quatro torres, por assim estar estabelecido que sejam as coroas que simbolizam as Vilas.
Por debaixo das Armas, um listel branco com os dizeres a negro.
A bandeira destinada a cortejos e cerimónias, deve ser de seda bordada, com a área de um metro quadrado.
Se este parecer for aprovado pela Junta de Freguesia, deverá ser enviada uma cópia da acta em que o aprova e em que esteja transcrita a descrição das Armas, da bandeira e do selo, ao Ex.mo Sr. Governador Civil de Lisboa, pedindo-lhe para solicitar da Direcção Geral de Administração Política e Civil do Ministério do Interior, para que seja publicada a necessária portaria, para assim ficar oficialmente regularizado o assunto.
Lisboa, Junho de 1934.
Affonso de Dornellas
(Texto adaptado à grafia actual)
Fonte: arquivo da Comissão de Heráldica da Associação dos Arqueólogos Portugueses.
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