Feriado Municipal - 17 de Agosto Área - 1.113 Km2

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Ordenação heráldica do brasão e bandeira

Segundo o parecer da Comissão de Heráldica da Associação dos Arqueólogos Portugueses de 01/05/1934
Aprovado pelo Ministro do Interior em 11/06/1934
Portaria n.º 7838, do Ministério do Interior,
publicada no Diário do Governo n.º 135, 1.ª Série de 11/06/1934

Armas - De ouro com uma torre torreada de vermelho, aberta e iluminada de prata, acompanhada de dois pinheiros de verde com troncos de negro e arrancados do mesmo, rematados por duas corujas afrontadas de sua cor. Em chefe uma cruz antiga de Aviz, de verde. Coroa mural de prata de quatro torres. Listel branco com os dizeres a preto.

Brasão do Município de Coruche - Coruche municipal coat-of-arms

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Bandeira - De verde com 1 metro quadrado de área. Cordões e borlas de ouro e verde. Lança e haste de ouro.

Bandeira e estandarte do Município de Coruche - Coruche municipal flag and banner

Bandeira (2x3)      Estandarte (1X1)

Divisor Santarém - Santarém Divider

Transcrição do parecer

Parecer apresentado por Affonso de Dornellas à Comissão de Heráldica da Associação dos Arqueólogos Portugueses e aprovado em sessão de 1 de Maio de 1934.

A pedido verbal de Sua Exª o Ministro da Guerra, Major Luís Alberto de Oliveira, feito ao relator deste parecer em 30 de Março último, para serem esclarecidas as dúvidas existentes sobre o selo e, portanto, sobre as armas da antiquíssima Vila de Coruche, sua terra natal, e também sobre as cores que a respectiva bandeira deve ter, como S. Exª manifestasse grande desejo de que o parecer fosse elaborado com a possível brevidade, venho expor o que num rápido estudo consegui apurar dos elementos que colhi.

Por encargo do Exmo Sr. João Lopes de Carvalho Júnior, Presidente da Câmara Municipal de Coruche, foi-me entregue pelo Exmo Sr. Joaquim Aleixo de Carvalho, Chefe da Secretaria da mesma Câmara, um pedaço dum reposteiro com umas armas em fazenda aplicada no mesmo e cuja origem não irá além da segunda metade do século passado, sendo porém este, o elemento mais antigo que ali existe sobre as Armas locais.

Consultando as obras portuguesas referentes à Armaria de Domínio, venho dizer o que encontrei, pelo que mais uma vez se verifica que nunca houve o conhecimento preciso nem o cuidado necessário para ordenar uma obra de heráldica de domínio que tivesse algum valor. Infelizmente, o que existe é pouco e mau, achando-se sempre mais fácil reproduzir e descrever detalhadamente qualquer lenda, muitas vezes sem a menor base crível, do que estudar factos que constituam bases sólidas.

No entanto, sempre é interessante citar o que dizem os falsamente consagrados mestres, quanto mais não seja, para bem apreciar como tais assuntos têm sido tratados.

Vejamos alguns autores:

- Rodrigo Mendes da Silva, na sua obra "Población General de España, sus trofeos, blasones, etc.", Madrid, 1645 - a folhas 171 verso, tratando de Coruche, não traz qualquer referência às Armas mas diz que tem forte castelo, abundantes campos banhados pelo rio do seu nome, produzindo muito pão, vinho e azeite, gados e várias frutas. Diz que foi conquistada aos Mouros por D. Afonso Henriques, em 1166, e que, dez anos depois, este Rei à entregou à Ordem Militar que depois se chamou de Avis, sendo reconquistada pelos Mouros em 1180, voltando ao poder de D. Afonso Henriques em 1182, que em seguida lhe deu Foral.

- Francisco Coelho, Rei d'Armas Índia, iluminou um livro de armas a que pôs o nome de "Thesouro de Nobreza” e datou de 1675; onde inclui, a folhas 18, as armas de Coruche que apresentam uma coruja em campo liso.

Desde que existe este livro, que está arquivado na Torre do Tombo, passaram todos a copiá-lo sem ao menos se dirigirem à Câmara Municipal de Coruche para se informarem se de facto aquele Município teria assumido tais armas.

Pode ser que, de 1675 para cá, a consideração pela obra de Francisco Coelho fosse a máxima, mas, hoje já assim não sucede, porque se tem descoberto que muitas vezes, Francisco Coelho não foi bem informado.

- Ignacio de Vilhena Barbosa, na sua obra "As Cidades e Villas da Monarchia Portuguesa que teem brasão d'Armas", Lisboa 1865, a págs. 144 do primeiro volume, referindo-se a Coruche, cita Rodrigo Mendes da Silva, a que já me referi, fornecendo alguns dados monográficos e, sobre a parte simbólica, diz:

- O brasão d'armas de Coruche é um escudo com uma coruja ao centro -

Este autor, para publicar a sua obra, aproveitou a ornamentação que se fez no Terreiro do Paço quando da aclamação do Rei Senhor D. Pedro V, em que estava umas armas municipais em cada janela.

Esta ornamentação, feita com as armas das cidades e das vilas portuguesas, deu ocasião a várias polémicas na imprensa, por ali se verem armas que não condiziam de facto com as verdadeiras.

Julgo que o autor dessa ornamentação se guiou pelo livro do Rei d'Armas Índia, Francisco Coelho, mas creio também que a Vila de Coruche não protestou nessa ocasião, porque então, Ignacio Vilhena Barbosa, na sua obra, colocaria as armas que a respectiva Câmara tivesse apresentado como protesto às que foram colocadas no Terreiro do Paço.

Augusto Soares d'Azevedo Barbosa de Pinho Leal, na sua obra "Portugal Antigo e Moderno”, a págs. 404 do 2º Volume, Lisboa 1874, desenvolve a notícia sobre esta Vila e, sobre a sua simbologia, diz: -"Tem por armas um escudo com uma coruja ao centro. Ignora-se a origem destas armas e parece que a vila se chamou antigamente Coruja que degenerou em Coruche." -

Não me parece razoável esta degeneração que alguns autores repetem, pois se de facto se tivesse chamado Coruja, era natural que assim continuasse a chamar-se como sucede ainda hoje com as povoações pertencentes às freguesias de S. Sebastião de Salir, no Concelho de Loulé, e de St.º Ildefonso, no Concelho de Almodôvar e várias outras, denominadas Corujo, Corujas, etc. como adiante direi.

- "Diccionario de Geografia Universal, por uma sociedade de homens de sciencia" A pgs.944 do Tomo I desta obra, Lisboa 1878, vem uma referência a Coruche que diz: - O seu brazão d'armas é um castelo com duas torres laterais e ao centro, por cima da porta do castelo, uma moldura com uma Imagem de Nossa Senhora.

É esta a primeira obra que faz esta referência às Armas de Coruche.

Esta forma de fortaleza é usada geralmente pelas cidades episcopais, pois representa um templo fortificado, encimando pela Imagem de Nossa Senhora., a não ser em algumas cidades episcopais, só em Vila Viçosa encontro razão para que tal simbologia figure nas suas armas, sendo Vila, por ali se venerar Nossa Senhora da Conceição que foi declarada padroeira do Reino e ter havido na mesma Vila Bispos titulares.

Em Coruche, porém, tal representação parece-me exagerada, apesar de a Ordem de Avis ali ter tido três freires, sendo um Reitor da nomeação da Mesa da Consciência e Ordens e dois Companheiros, com dezasseis beneficiados simples com obrigação de coro. Esta Colegiada era considerada uma das melhores de Portugal.

Seria este o motivo por que apareceu tal representação nas Armas de Coruche, querendo dar à Colegiada uma importância equiparada à de uma catedral?

Numa colecção de cartões com as armas das cidades e das vilas portuguesas, a cores, que foi publicada, certamente, depois da publicação de Ignacio Vilhena Barbosa, aparecem dois cartões com as Armas de Coruche, um, apenas com a coruja e outro, com o templo fortificado e a imagem de Nossa Senhora com o menino Jesus ao colo, tal como descreve o Dicionário acima.

- "O Domingo Ilustrado (Historia e Litteratura)" a pgs.302 do 2º Volume, publicado em Abril de 1898, tratando de Coruche diz que as suas armas são - um escudo de prata com uma coruja ao centro -.

- "Portugal, Dicionário histórico, biográfico, bibliográfico, heráldico, etc.” publicado sob a direcção de Esteves Pereira & Guilherme Rodrigues, a pgs. 1166 do Volume II, Lisboa 1906, no artigo referente a Coruche, ao descrever as suas armas, diz: um escudo tendo ao centro uma coruja. -

E não é necessário citar mais obras porque, como se vê, em heráldica é tudo serviço de copiador.

Como base temos que Rodrigo Mendes da Silva, 1645, não conhecia as Armas de Coruche: Francisco Coelho, 1675, aparece com um escudo de prata com uma coruja de negro; “Dicionario Geografico Universal”, 1878, aparece com o templo fortificado encimando pela Imagem de Nossa Senhora como se a Vila de Coruche tivesse a categoria de cidade episcopal.

Todos os outros copiaram, sem que nenhum tivesse consultado afinal a Vila de Coruche sobre o assunto, para poder verificar que o Município respectivo usava umas armas bem diferentes de ordenação e com manifestações de bem antigas, conforme adiante direi:

De todos os tempos é conhecida a existência de uma ave com este nome, portanto, custa a crer que Coruche venha de Coruja e tanto mais que sempre houve povoações em Portugal com nomes parecidas e até igual, como por exemplo: - Coruja - Corujaes - Corujães - Corujas - Corujeira de Cima - Corujeira de Baixo - Corujeira de Dentro - Corujeira de Fora - Corujeiras - Corujeiro – Corujo - Crugeira - Crugeiro - Cruges – Curujeira; No entanto, como estas variantes existem, existem mas podem ser espalhadas por todo o País e Madeira.

Além destes nomes de povoações encontro ainda: Coruche - Corucho e Coruchos.

De facto, descenderão todos estes nomes de Coruja?

Como não é meu intuito desligar o nome de Coruche (que nem ao menos é Corucha) da origem que lhe é atribuída, vamos pois à tradição que me foi transmitida pelo ilustre Chefe da Secretaria da Câmara Municipal daquela Vila, Sr. Joaquim Aleixo de Carvalho.

Quando D. Afonso Henriques quis tomar o castelo dos mouros, que existia no alto da montanha, acampou ao abrigo duns altos pinheiros que formavam uma mata onde hoje se encontra a Vila. Por haver muitas corujas nesses pinheiros, ficou esse local com o nome de Coruche. E, por essa razão é que a Vila de Coruche tem nas suas armas uma torre, um pinheiro em que poisam duas corujas e, em chefe, por cima da torre, uma Cruz de Avis.

As Armas de Coruche, conforme o bordado do referido reposteiro, são partidas, tendo na primeira metade as Armas de Portugal e na segunda, as Armas da Vila, conforme segue:

- De prata com contrachefe diminuto de negro, sustentando um pinheiro do sua cor e uma torre de ouro aberta e iluminada de vermelho. O pinheiro rematado por duas corujas afrontadas de sua cor e a torre encimada pela Cruz de Avis de braços iguais, com o florenciado tocando-se, todo de verde.

É um erro colocar as Armas Nacionais nas bandeiras municipais.

As Armas Nacionais são propriedade privada do governo central; constituem o selo do estado.

Os Municípios têm as suas Armas e os seus selos próprios, não devendo usurpar quaisquer outros selos e muito menos os do Estado, o que está já expressamente proibido pelo Ministério do Interior.

Parece-me que as Armas respeitantes à Vila de Coruche, que no reposteiro referido ocupam o segundo partido, são mais antigas do que o reposteiro, tendo sido naturalmente aproveitadas de outro mais velho.

Anteriormente, deviam ter sido umas armas inteiras e, para caberem ao lado das armas nacionais e ocuparem apenas o segundo partido, cortaram-lhe a parte em que deveria estar outro pinheiro rematado provavelmente com outras duas corujas afrontadas, pois só assim se explica que a Cruz de Avis, em lugar de estar ao centro do chefe, esteja ao lado, encimando a torre, parecendo assim que a torre era uma peça central nestas armas.

Depreende-se ainda da composição destas armas, que são de origem muito antiga, evidentemente copiadas para o reposteiro por outras mais antigas de que haveria conhecimento. Uma das peças que denotam a antiguidade destas armas é a Cruz de Avis, pela forma que apresenta, pois tem os quatro braços de iguais dimensões e o florenciado por forma que os quatro lisados da Cruz se ligam uns aos outros.

E assim deve ser, pois Coruche é uma Vila tão antiga que não pode deixar de ter tido de longa data o seu selo, armas e bandeira, como tiveram as cidades e vilas antigas de Portugal.

Coruche teve o seu primeiro foral em 26 de Maio de 1182, confirmado em 1189 e novamente confirmado em 29 de Janeiro de 1218, conforme consta da Torre do Tombo no maço 12 de Forais Antigos nº 3, folhas 13, coluna I e no Livro dos Foraes Antigos de Leitura Nova, a folhas 79 verso, Coluna 2.

D. Manuel deu-lhe foral novo em 28 de Março de 1513, conforme se encontra registado no Livro dos Forais Novos do Alemtejo, folhas 80 verso, coluna 2, segundo nos informa Francisco Nunes Franklim na sua obra "Memoria para servir de indice dos foraes das terras do reino de Portugal e seu dominios", 2º edição, Lisboa 1825.

Nas armas que se encontram no resto do reposteiro a que me tenho referido, está a história antiga de Coruche; está a torre representando a fortificação que ali existiu, está a Cruz da Ordem de Avis à qual a Vila foi dada e está o pinheiro encimado pelas corujas, que não só representa a lenda como pode também representar a fertilidade local e as corujas queiram tornar as armas falantes, como se diz em heráldica, pela relação que se possa atribuir entre Coruja e Coruche.

As regras de heráldica de domínio que o Ministério do Interior por intermédio da sua Direcção Geral de Administração Política e Civil, estabeleceu por circular dirigida aos Governadores Civis em 14 de Abril de 1930, com referência aos selos, armas e bandeiras municipais, dizem: -

- Os selos municipais serão circulares, tendo ao centro a representação das Armas locais sem indicação dos esmaltes e, em volta, o nome da vila;

- As armas terão sempre um aspecto absolutamente simétrico e regular tendo a forma de escudo, encimado por uma coroa mural de prata de quatro torres, para as vilas;

- As bandeiras para figurarem em cortejos, serão de seda, terão um metro quadrado e serão das cores da peça ou peças principais das armas que lhe são assentes ao centro, tendo por baixo um listel branco com o nome da Vila em letras pretas.

Com estas determinações teremos de ordenar as mesmas armas, com as peças que tem, mas tornando-as simétricas na sua disposição.

Também teremos que corrigir os esmaltes que se veem nas armas bordadas no reposteiro, pois sendo o campo do escudo de metal (prata), não pode a torre ser também de metal (ouro). A indicação do ouro para a torre é exagerada, pois o Castelo de Coruche não teve tal importância dentro da história de Portugal que mereça o esmalte de maior importância na heráldica.

Vejamos pois como proponho que sejam as armas e bandeira de Coruche:

- De ouro com uma torre torreada de vermelho, aberta e iluminada de prata, acompanhada de dois pinheiros de verde com troncos de negro e arrancados do mesmo, rematados por duas corujas afrontadas de sua cor. Em chefe, uma cruz antiga de Avis, de verde. Coroa mural de prata de quatro torres. - Listel branco com dizeres a preto. Bandeira de verde com um metro quadrado de área. Cordões e borlas de ouro e verde. Lança e haste de ouro. -

- Selo redondo com as peças das armas, sem indicação dos esmaltes. Dentro de círculos concêntricos envolvendo o selo, os dizeres "Câmara Municipal de Coruche" ou "Vila de Coruche" ou enfim, o que melhor traduzir os desejos da mesma Câmara.

Indico o verde para a bandeira porque são deste esmalte os pinheiros que representam a fertilidade e, por isso, a principal riqueza da terra.

Em heráldica, o metal de maior categoria é o ouro, que significa nobreza, fé, fidelidade, constância, poder e liberalidade. Portanto, o campo das armas da Vila de Coruche tem no ouro o valor próprio da região e dos seus naturais.

O vermelho da torre, significa vitorias, ardis e guerras, exactamente o que se deu com o castelo que D. Afonso Henriques conquistou por duas vezes. É aberto e iluminado de prata, metal que heraldicamente denota humildade e riqueza, circunstâncias que salientam os habitantes e o valor da região.

Os pinheiros são de verde, sua cor natural, e que na heráldica significa esperança, virtude que pode ser atribuída ao desejo dos naturais de Coruche, de um maior desenvolvimento da sua terra natal. Os troncos e as raízes dos pinheiros são de negro, esmalte que denota honestidade e cortesia, qualidades que se encontram nos naturais de Coruche.

A Cruz de Avis tem a sua cor verde cujo significado já acima indiquei.

As corujas são também da sua cor natural.

Na composição das Armas que proponho, suprimi o contrachefe diminuto de negro, por o castelo já não existir e assim aparece livre, apenas como representação do antigo castelo que foi conquistado para engrandecimento do território português. Por esta razão também não aproveitei o esmalte do Castelo para a bandeira.

Os pinheiros, arrancados, sendo tomados como símbolo da conquista no Século XII, podem também ser considerados como símbolo da vegetação local.

E assim, parece-me que fica rapidamente esboçada a história das Armas de Coruche, ficando estas ordenadas conforme as regras da heráldica.

- : -

Aprovada que seja pela Comissão Administrativa da Câmara Municipal de Coruche, a proposta incluída neste parecer, e transcrita a mesma proposta, que é limitada pela descrição das Armas, bandeira e selo, na acta da respectiva sessão da mesma Comissão Administrativa, deve ser enviada uma cópia autenticada dessa acta ao Senhor Governador do Distrito de Santarém, para S. Exª, por sua vez, a remeter à Direcção Geral da Administração Política e Civil do Ministério do Interior, solicitando a publicação, no Diário do Governo, da Portaria respectiva.

Lisboa, 1 de Abril de 1934.

adornellas

Affonso de Dornellas.

(Texto adaptado à grafia actual)

Fonte: Processo do Município de Coruche (arquivo digital da AAP, acervo “Fundo Comissão de Heráldica”, código referência PT/AAP/CH/CCH/UI0024/00257).

Ligação para a página oficial do município de Coruche

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