Feriado Municipal - 24 de Novembro Área - 14 Km2
Concelho criado pelo Decreto-lei n.º 35:184 de 24/11/1945, desanexado do concelho de Vila Nova da Barquinha
Elevação da sede do município à categoria de cidade pela Lei n.º 68/91 de 16/08/1991
Freguesias - Civil parishes
• Nossa Senhora de Fátima • São João Baptista •

Segunda ordenação heráldica do brasão e bandeira
Segundo o parecer da Comissão de
Heráldica da Associação dos Arqueólogos Portugueses de
18/01/1992
Estabelecida em reunião de Assembleia Municipal, em
28/07/1992
Publicada
no Diário da República n.º 203, 3.ª Série, Parte A de
03/09/1992
Armas - De negro, com um disco de sinalização, fechado de vermelho, orlado de prata, hasteado de ouro entre dois perfis de carril do mesmo. Coroa mural de cinco torres de prata. Listel branco, com a inscrição, a negro, " ENTRONCAMENTO ".*

Bandeira - Gironada de oito peças de vermelho e branco, cordão e borlas de prata e vermelho. Haste e lança de ouro.*

Acima, a bandeira e estandarte de
acordo com o texto da descrição que foi publicada (versão
correcta).
Em baixo, a bandeira e estandarte (versão
incorrecta) (ver
explicação)

*Informação gentilmente cedida pela Câmara Municipal do Entroncamento

Primeira ordenação heráldica do brasão e bandeira
Segundo o parecer da Comissão de Heráldica e Genealogia da Associação dos Arqueólogos Portugueses de 16/08/1946
Portaria do Ministério do
Interior de 15/05/1946
Publicada no Diário do Governo n.º 195, 2.ª Série de
23/08/1946
Armas - De negro, com um disco de sinalização, fechado, de vermelho, orlado de prata, hasteado de ouro entre dois perfis de carril, do mesmo. Coroa mural de prata de quatro torres

Bandeira - Esquartelada de vermelho e branco, tendo no centro o escudo das armas. Listel de prata com os dizeres «Entroncamento» em caracteres de negro. Haste e lança douradas. Cordões e borlas de prata e vermelho.

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Transcrição do parecer
Parecer apresentado pelo Marquês de São Paio à Comissão de Heráldica e Genealogia da Associação dos Arqueólogos Portugueses e aprovado em sessão de 15 de Maio de 1946.
Foi criado em Portugal mais um concelho - o do Entroncamento. Elevada a povoação a esta categoria administrativa compete-lhe de direito, brasão de armas, selo e bandeira. Precisamente por que é de criação absolutamente recente, e a sua sede - a vila do Entroncamento - ser de constituição também moderna, pois não data para além da introdução dos caminhos de ferro em Portugal, e surgiu de um mero entroncamento adrede escolhido, entre as linhas do Norte e Leste-Beira Baixa, há que criar um brasão inteiramente novo, com peças novas que possivelmente nunca tenham sido empregadas em heráldica, mas que simbolizem de maneira especial a criação de uma povoação nascida do progresso do sistema e meios de comunicação que os tempos modernos nos trouxeram. É evidentemente missão da História não só a reconstituição como o registo dos tempos, para isso até antigamente se nomearam funcionários especialmente destinados a registar os acontecimentos mais importantes que se tem desenrolando.
Isto não é nem jamais foi estranho à heráldica, arte-ciência de registar pela imagem os feitos e acontecimentos. Assim vemos, por exemplo, no nosso século das navegações e descobrimentos terem surgido na heráldica portuguesa peças introduzidas para assinalar os feitos dos nossos navegadores e conquistadores.
Assim surgiram os padrões nas armas de Diogo Cão, as fustas, nas armas dos Césares, as bombardas, nas armas de Cristóvão Leitão, etc., tudo peças até aí inexistentes na heráldica tradicional, para não falar nas inúmeras e inéditas peças introduzidas na heráldica do século XIX, como locomotivas, a figura mitológica da Fortuna, e até um contador de água, para simbolizarem coisas e referências que a heráldica medieval nem sequer podia vislumbrar.
Nesta ordem de ideias, e atendendo aos factores já históricos que influíram na constituição da povoação e concelho do Entroncamento haveremos de procurar simbolizá-los num brasão de armas. Esses factores são essencialmente as comunicações ferroviárias, criadas no século XIX, com a descoberta da máquina a vapor.
Posta de parte a representação de uma locomotiva, com ou sem o seu comboio, por inestética, e sem radiação, recorreu-se a um sinal de sinalização privativo das comunicações ferroviárias.
Elegeu-se como símbolo o mais apropriado o disco de sinalização que, pela sua forma circular, mais se apropriava para preencher o centro do escudo. Acrescia que a sua figuração de frente, a única acomodável, significava precisamente o sinal de paragem do comboio, eminentemente apropriado para representar uma localidade que, por ser entroncamento, implicava, como de facto implica, a paragem de todos os comboios que por ela passam.
Assim se propõe para brasão de armas, selo e bandeira da vila e Concelho do Entroncamento o seguinte:
ARMAS - De negro com um disco de sinalização, fechado, de vermelho, orlado de prata, hasteado de ouro, entre dois perfis de carril, do mesmo. Coroa mural de prata de quatro torres.
BANDEIRA - Esquartelada de vermelho e branco, tendo no centro o escudo das armas. Listel de prata com os dizeres ENTRONCAMENTO, em caracteres de negro. Haste e lança douradas. Cordões e borlas de prata e vermelho.
SELO - Circular com as peças do escudo soltas e sem a indicação dos esmaltes, tendo à volta as palavras CÂMARA MUNICIPAL DO ENTRONCAMENTO.
Se a Câmara Municipal concordar com este parecer, deverá transcrever na respectiva acta a descrição das armas, bandeira e selo, tal como vão neste parecer e enviar uma cópia autenticada ao Governador Civil, juntamente com os desenhos rigorosos da bandeira e do selo, pedindo-lhe para remeter os referidos elementos à Direcção Geral de Administração Política e Civil do Ministério do Interior, a fim de ser publicada a respectiva portaria, aso o Ministro concorde.
(Texto adaptado à grafia actual)
Fonte: Processo do Município do Entroncamento (arquivo digital da AAP, acervo “Fundo Comissão de Heráldica”, código referência PT/AAP/CH/ENT/UI0024/00258).
Ligação para a página oficial do município do Entroncamento

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