Feriado Municipal - Segunda-feira após o Domingo de Pentecostes Área - 173 Km2
Freguesias - Civil parishes
• Calvão • Fonte de Angeão e Covão do Lobo • Gafanha da Boa Hora • Ouca • Ponte de Vagos e Santa Catarina • Santo André de Vagos • Sosa • Vagos e Santo António •

Terceira ordenação heráldica do brasão e bandeira
Segundo o parecer da Comissão de Heráldica e Genealogia da Associação dos Arqueólogos Portugueses de 21/07/1972
Publicada no Diário do Governo n.º 215, 2.ª Série de 14/09/1972
Armas - De ouro, com barco moliceiro de negro, aparelhado do mesmo e vestido de vermelho, vogante sobre um pé de água de quatro faixetas ondadas de azul e prata, acompanhada em chefe de dois molhos de espigas de verde, atados do mesmo. Coroa mural de quatro torres de prata. Listel branco com os dizeres: " VAGOS ", de negro.


Bandeira - Esquartelada de amarelo e negro, cordões e borlas de ouro e negro; haste e lança douradas.


Segunda ordenação heráldica do brasão e bandeira
Segundo o parecer da Comissão de Heráldica e Genealogia da Associação dos Arqueólogos Portugueses de 21/07/1972
Publicada no Diário do Governo n.º 215, 2.ª Série de 14/09/1972
Armas - De ouro, com barco moliceiro de negro, aparelhado do mesmo e vestido de vermelho, vogante sobre um pé de água de quatro faixetas ondadas de azul e prata, acompanhada em chefe de dois molhos de espigas de verde, atados do mesmo. Coroa mural de quatro torres de prata. Listel branco com os dizeres: " VAGOS ", de negro.


Bandeira - Esquartelada de amarelo e negro, cordões e borlas de ouro e negro; haste e lança douradas.

![]()
Transcrição do parecer
Lisboa, 26 de Janeiro de 1972
Ex.mo Senhor
Director-Geral da
Administração Política e Civil
Ministério do Interior
Praça do Comércio LISBOA-2
Em resposta ao ofício, 1º 45-A, P. B-1/8, N.º A-87,de 11.1.72, relativo à pretensão da alteração de brasão estandarte, para o Concelho de Vagos, pede-me o Secretário da Comissão de Heráldica desta Associação, para transmitir a V. Ex.ª o seguinte:
Exarado na Acta n.29 de 10.IV.71, da Comissão de Heráldica desta Associação existe este parecer:
"...da Câmara de Vagos, pedindo a esta Comissão que, no seu parecer acerca das armas daquele Concelho, sejam trocadas os encontros de vaca por molhos de espigas; esta alteração foi aceite, sendo mudados os encontres de vaca, por "três molhos de espigas de verde, postos em chefe". Sobre a ...
Aproveito a oportunidade para apresentar a V. Ex.ª os meus melhores cumprimentos.
O SECRETÁRIO-GERAL

(José Timóteo Montalvão Machado)
(Texto adaptado à grafia
actual)
Fonte: Processo do Município de Vagos (arquivo digital da AAP, acervo “Fundo Comissão de Heráldica”, código referência PT/AAP/CH/VGS/UI0004/00038).

Proposta de ordenação heráldica do brasão e bandeira
Segundo o parecer da Comissão de Heráldica e Genealogia da Associação dos Arqueólogos Portugueses de 21/07/1972
Não adoptada pelo Município
Armas - De ouro duas fachetas ondadas de azul, um barco moliceiro de negro, aparelhado do mesmo e vestido de vermelho, vogante sobre a primeira das fachetas. Em chefe, dois encontros de vaca de vermelho, com chocalhos de negro. Coroa mural de prata. Listel branco com os dizeres "VAGOS", de negro.


Bandeira - Esquartelada de amarelo e negro, cordões e borlas de ouro e negro; haste e lança douradas.

![]()
Transcrição do parecer
Lisboa, 16 de Novembro de 1970
Ex.mo Senhor Governador Civil de
AVEIRO
Por efeito do ofício desse Governo Civil, n.º 610-70/11, Proc. R-10/8.de 19 de Outubro último, referente ao brasão de armas, selo e bandeira do concelho de Vagos, tenho a honra de transcrever a informação prestada pela Comissão de Heráldica, desta Associação:
“Embora lastimando que a edilidade de Vagos não queira conservar o seu primitivo brasão, tão belo na sua simplicidade, emitiu o seguinte parecer:
-De ouro duas fachetas ondadas de azul, um barco moliceiro de negro, aparelhado do mesmo e vestido de vermelho, vogante sobre a primeira das fachetas. Em chefe, dois encontros de vaca de vermelho, com chocalhos de negro. Coroa mural de prata. Listel branco com os dizeres "VAGOS", de negro. Bandeira: esquartelada de amarelo e negro, cordões e borlas de ouro e negro; haste e lança douradas. Selo: circular, tendo ao centro as peças das armas sem indicação dos esmaltes. Em volta, dentro de círculos concêntricos, os dizeres "Câmara Municipal de Vagos".
Com os meus respeitosos cumprimentos.
O SECRETÁRIO-GERAL

(José Timóteo Montalvão Machado)
(Texto adaptado à grafia
actual)
Fonte: Processo do Município de Vagos (arquivo digital da AAP, acervo “Fundo Comissão de Heráldica”, código referência PT/AAP/CH/VGS/UI0004/00038).

Proposta de ordenação heráldica do brasão e bandeira
Segundo o parecer da Comissão de Heráldica e Genealogia da Associação dos Arqueólogos Portugueses de 21/07/1972
Não adoptada pelo Município
Armas - De prata dois molhos de trigo de verde, atados de ouro, e um pé ondado de azul e de prata


Bandeira - De verde, com coroa mural de quatro torres de prata. Listel branco com letras pretas. Cordões e borlas de verde. haste e lança douradas.

![]()
Transcrição do parecer
Associação dos Arqueólogos Portugueses-Lisboa-Nº286-Ex.mo Senhor Presidente da Câmara Municipal-Paços do Concelho-Vagos.
-"Em resposta ao pedido feito por V. Ex.ª no seu ofício nº 534, de 20 de Abril último, tenho a honra de comunicar que fiz baixar o assunto à Comissão de Heráldica e Genealogia e que esta propõe, a fim de ficar representado o mar e, consequentemente, a ria nas armas do Concelho, que em vez de três molhos de espigas figurem apenas duas, e um pé ondado de azul e de prata. Se V. Ex.ª concordar com esta proposta fará obséquio de mo comunicar, porém, por intermédio da Direcção Geral da Administração Política e Civil, como ela determina por circular dirigida às Câmaras Municipais. É Necessário que essa Ex.ma Câmara remeta a quantia de 300$00 para os desenhos e gravuras necessárias ao parecer. Com os meus cumprimentos me subscrevo de V. Ex.ª atento, venerador e obrigado."
Lisboa, 15 de Dezembro de 1959. O Secretário Geral, António Machado de Faria.
(Texto adaptado à grafia
actual)
Fonte: Processo do Município de Vagos (arquivo digital da AAP, acervo “Fundo Comissão de Heráldica”, código referência PT/AAP/CH/VGS/UI0004/00038).

Primeira ordenação heráldica do brasão e bandeira
Segundo o parecer da Secção de Heráldica e Genealogia da Associação dos Arqueólogos Portugueses de 22/12/1922
A C.M. usou os Símbolos sem os legalizar.
Armas - De prata três molhos de trigo de verde, atados de ouro.


Bandeira - De verde, com coroa mural de quatro torres de prata. Listel branco com letras pretas. Cordões e borlas de verde. haste e lança douradas.

![]()
Transcrição do parecer
Comunicação apresentada em sessão da Secção de Heráldica e Genealogia efectuada em 25 de Abril de 1923, justificando o parecer apresentado em sessão de 22 de Dezembro de 1922 da mesma secção.
O concelho de Vagos deseja ter o selo branco, deseja portanto ter o seu brasão e consequentemente a sua bandeira.
É muito para louvar esta aspiração, pois que um povoado tão antigo e tão laborioso deve ter o seu símbolo, como o possuem todas as terras civilizadas.
A base para o estudo do brasão de Vagos está no ofício que passo a transcrever: -
"Câmara Municipal do Concelho de Vagos: - S.R. - nº 61 Ex.ma Associação dos Arqueólogos Portugueses. Secção de Heráldica. Lisboa. - A Comissão Executiva desta Câmara na sua sessão de 20 do corrente deliberou pedir a secção de Heráldica dessa Ex.ma Associação, o seu parecer sobre o brasão e estandarte a adotar pela referida Câmara. O Brasão do Marquês de Vagos que era tido pelo Brasão da Câmara, do qual se faz referência, além de outras publicações, na Ilustração Portuguesa de 13 de Agosto de 1906 - artigo de Silva Gaio - Pateon dos Silvas, nunca foi adoptado nem aprovado por esta Câmara, motivo porque esta Comissão tomou a deliberação de fazer a presente consulta, esperando que essa Ex.ma Associação dê a sua autorizada opinião sobre o assunto. Esta Comissão tomou ainda a deliberação de importunar essa Ex.ma Associação por conhecer autoridade e saber, principalmente nesta matéria, a todos os seus ilustres membros e ser difícil a qualquer membro por falta de tirocínio e dificuldade de consultar livros que só existem em bibliotecas da Capital, como é, por exemplo, "Os brazões da salla de Sintra" de Anselmo Bramcamp Freire e tantos outros que, segundo informações colhidas por esta Câmara contém matéria referente a este assunto. Saúde e Fraternidade. - Vagos, 23 de Maio de 1923.- O Vice-presidente da Comissão Executiva. (a) Silvério Correia de Mello.”
A Associação dos Arqueólogos acusou a recepção deste oficio em 31 seguinte e a secção de Heráldica nomeou-me relator do respectivo parecer, do que só me foi possível dar satisfação em sessão de 22 de Dezembro do mesmo ano, apresentando um projecto de brasão que justifiquei verbalmente, sendo aprovado e remetido á Ex.ma Comissão Executiva da Câmara Municipal de Vagos em 23 do mesmo mês de Dezembro e só hoje venho comunicar o resultado do meu estudo, o que não me foi possível fazer há mais tempo, como fácil será de calcular, era meu grande desejo.
- - - - : - - - -
Vagos é a cabeça de um concelho do mesmo nome que fica a setenta e tantos quilómetros para cá do Porto e pertence ao Distrito de Aveiro.
Do seu passado reza a tradição que os romanos lhe chamavam "Vacus" e que foi povoação daqueles habitantes do nosso território, aparecendo há tempos sobre um ribeiro já seco, uma ponte de construção romana, existindo ainda uma outra ponte, também antiquíssima, junto a Cantanhede, povoação que fica s 26 quilómetros a N.E. de Vagos, a qual é conhecida de longa data por "Ponte de Vagos".
Teve foral dado pelo Rei D. Manuel I em Lisboa, em 12 de Agosto de 1514, e por decreto de 10 de Dezembro de 1867, foi o Concelho de Vagos suprimido e anexado a Aveiro o que não chegou a ter execução e continuou com toda as suas prorrogativas.
- - - - : - - - -
Gonçalo Gomes da Silva, Alcaide-mor de Montemor o Velho e Embaixador a Roma ao Papa Urbano 38, foi o primeiro senhor de Vagos no Século XIV, sendo também entre outras terras, senhor de Unhão, Gestaçô, Tentúgal e Buarcos.
O Senhorio de Vagos continuou nos seus descendentes, sendo no Século XVII seu representante João da Silva Tello de Menezes, 1º Conde de Aveiras, que foi 11º Senhor de Vagos morrendo em Moçambique em 1651 quando pela segunda vez ia desempenhar o alto cargo de Vice-Rei da Índia.
Continuaram os seus descendentes a usar o título de Condes de Aveiras e Senhores de Vagos, até Duarte Anastácio da Silva Tello de Menezes que nasceu em 1745 e foi 12 Marquês de Vagos, título que continuaram a usar os seus descendentes até nossos dias.
No princípio deste estudo, no ofício que lhe deu origem e que marca o desejo do Concelho de Vagos adoptar o brasão dos Marqueses de Vagos.
Quando a Câmara de Vagos deliberou não adoptar o brasão referido, não fez mais, instintivamente, do que pensar e deliberar o que de facto, de razão e de justiça, devia ter deliberado.
O brasão de um Município, o seu selo, o seu estandarte, é o símbolo da sua autonomia e da sua independência, nada tendo com os seus senhorios, titulares ou alcaides.
O símbolo de um Concelho caracteriza apenas esse Concelho; o seu território e o seu povo, é o símbolo da independência e autonomia desse território e desse povo.
Esse símbolo deve ter figuras heráldicas que lembrem aos filhos do povoado que caracteriza, em qualquer sítio em que se encontrem, qualquer coisa da Terra-mãe, qualquer facto da sua história ou da sua vida.
Deve-lhes lembrar a razão da sua existência.
Numa guerra, numa cerimónia patriótica, numa manifestação coletiva, a bandeira duma vila ou duma cidade, marca o sítio onde se encontra toda a força da mesma terra.
Ou batalhando pela liberdade da sua terra, ou acompanhando o estandarte que a representa numa cerimónia de tristeza ou de alegria, os olhos fixam-se na bandeira com um amor e uma ternura de tal significação que não há com que se compare.
É ver a história de todos os povos e de todas as épocas; quantos actos de bravura e de heroísmo para que a bandeira da nossa terra prevaleça independente e ilesa?
Tem pois, esse extraordinário símbolo de nos falar unicamente da nossa pátria, e assim devem nele figurar emblemas que a diferenciem de todas as outras bandeiras e que marquem no nosso espirito uma razão.
Vagos tem vivido sempre do seu trabalho, é uma região de activa agricultura, é a própria terra que a mantém, não tendo através dos séculos, um castelo para sua defesa porque sempre se defendeu com o vigore actividade dos seus filhos. São estes que amanhando a terra a ajudam a produzir para que amanhando-a progrida.
Que sejam pois molhos de trigo de verde, atados de ouro, que simbolizem Vagos, marcando a verdura permanente do seu vigor, num campo de prata como de prata tem sido a limpidez da sua vida de trabalho e labor.
Deve ser da cor da peça principal do brasão a bandeira que caracteriza uma terra, portanto deverá Vagos adoptar una bandeira verde que deve ter um metro quadrado por lado, não contando com a bainha onde entra a haste, onde os seus naturais a manterão sempre erguida bem alta para que sirva de estímulo a um amor permanente pela sua terra e portanto pela sua autonomia e independência.
Coroa mural de quatro torres como é dado ás vilas. Listel branco com letras pretas. Cordões e borlas de verde. Lança e haste douradas.
Lisboa, 28 de Abril 1923.

Affonso de Dornellas.
(Texto adaptado à grafia
actual)
Fonte: Processo do Município de Vagos (arquivo digital da AAP, acervo “Fundo Comissão de Heráldica”, código referência PT/AAP/CH/VGS/UI0004/00038).
Informação gentilmente enviada por Luís Miguel Silva

Municípios do distrito de Aveiro - Aveiro district municipalities
• Águeda • Albergaria-a-Velha • Anadia • Arouca • Aveiro • Castelo de
Paiva • Espinho • Estarreja • Ílhavo •
Mealhada • Murtosa • Oliveira de
Azeméis • Oliveira do
Bairro • Ovar • Santa Maria da
Feira • São João da
Madeira • Sever do
Vouga • Vagos • Vale de Cambra •

Distritos/Regiões
Autónomas - Districts/Autonomous Regions
• Aveiro • Beja • Braga • Bragança • Castelo
Branco • Coimbra • Évora • Faro • Guarda • Leiria • Lisboa • Portalegre •
Porto • Santarém • Setúbal • Viana do
Castelo • Vila Real •
Viseu • Açores
• Madeira
•

• Index • Heráldica • História • Legislação • Heráldica Autárquica • Portugal • Ultramar Português • A - Z • Miniaturas (Municípios) • Miniaturas (Freguesias) • Miniaturas (Ultramar) • Ligações • Novidades • Contacto •

