Feriado Municipal - 25 de Julho Área - 181.10 Km2

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Ordenação heráldica do brasão e bandeira

Segundo o parecer da Comissão de Heráldica e Genealogia da Associação dos Arqueólogos Portugueses de 18/04/1947
Aprovado pelo Ministro do Interior em 17/02/1948
Publicada no Diário do Governo n.º 44, 2.ª Série de 24/02/1948

Armas - Escudo de prata com um castelo de negro, entre dois cachos de uvas de púrpura, folhados de verde, contra-chefe ondado de azul e prata, de três peças.

Brasão do Município de Celorico de Basto - Celorico de Basto municipal coat-of-arms

Baseado no desenho original de João Ricardo Silva

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Bandeira - Esquartelada de prata e negro, tendo no centro o escudo de armas, encimado por coroa mural de prata de quatro torres, e por baixo listel de prata com os dizeres «Celorico de Basto», em caracteres de negro. Haste e lança douradas. Cordões e borlas de branco e de negro.

Bandeira e estandarte do Município de Celorico de Basto - Celorico de Basto municipal flag and banner

Bandeira (2x3)      Estandarte (1X1)

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Transcrição do parecer

Parecer aprovado pela Comissão de Heráldica e Genealogia em sessão de 18 de Abril de 1947.

Sendo o brasão de qualquer concelho o seu símbolo municipal deve constar dele, claramente, a vida e a história do mesmo concelho, e é isto que se pretende ao esboçar as armas desta terra.

É um concelho rico, cuja riqueza lhe vem da viticultura, e possui uma milenária fortaleza roqueira que em tempos medievais foi sentinela vigilante das Terras de Basto, junto da qual existe um lugar com o nome de Castelo, onde foi a primitiva sede do concelho, daqui mudada para o lugar de Freixieiro – onde está situada – por provisão de D. João V de 21 de Abril de 1719.

Banham esta região os rios Tâmega e Freixieiro.

A tudo tem de se fazer alusão nas armas deste concelho.

Entendemos, por este motivo, que as armas de Celorico de Basto devem ser assim:

ARMAS - De prata com um castelo de negro, entre dois cachos de uvas de púrpura, folhados de verde; contrachefe ondado de azul e de prata, de três peças.

BANDEIRA - Esquartelada de prata e de negro, tendo no centro o escudo das armas, encimado por coroa mural de prata de quatro torres e por baixo listel de prata com os dizeres CELORICO DE BASTO em caracteres de negro. Haste e lança douradas. Cordões e borlas de branco e de negro.

SELO - Redondo com as peças do escudo soltas e sem indicação dos esmaltes. Entre círculos concêntricos a legenda CÂMARA MUNICIPAL DE CELORICO DE BASTO.

Os esmaltes das armas significam: a prata a riqueza, especificada pelos cachos de uvas; o negro a honestidade e a firmeza.

O ondado simboliza os cursos de água da região.

(Texto adaptado à grafia actual)

Fonte: Processo do Município de Celorico de Basto (arquivo digital da AAP, acervo “Fundo Comissão de Heráldica”, código referência PT/AAP/CH/CBT/UI0006/00062).

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Proposta de ordenação heráldica do brasão e bandeira

Segundo o parecer da Secção de Heráldica da Associação dos Arqueólogos de 13/06/1928
Não adoptada pelo município

Armas - De prata com uma faixa ondada de azul acompanhada de dois cachos de púrpura folhados de verde, 2, e 2.*

Proposta para o brasão do Município de Celorico de Basto - Celorico de Basto municipal coat-of-arms proposal

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Bandeira - Esquartelada de púrpura e verde. Fita branca com letras pretas "Vila de Celorico de Basto". Haste e lança douradas.*

Proposta para a bandeira e estandarte do Município de Celorico de Basto - Celorico de Basto municipal flag and banner proposal

Bandeira (2x3)      Estandarte (1X1)

Divisor Aveiro - Aveiro Divider

Transcrição do parecer

Parecer apresentado por Affonso de Dornellas à Secção de Heráldica da Associação dos Arqueólogos e aprovado em sessão de 13 de Junho de 1928.

O motivo que me levou a estudar a composição das Armas de Celorico de Basto, foi uma carta que o Sr. Dr. J. Lúcio de Azevedo recebeu do Brasil do Director do Museu Paulista, Sr. Afonso de E. Taunay, da qual vou extratar o seguinte:

- A cidade Paulista de Jaboticabal foi fundada por duas pessoas de Celorico de Basto. Agora quer instituir o seu escudo municipal e deseja que nele se recorde a terra natal dos fundadores. Pediu-me a Municipalidade que lhe arranjasse as Armas de Celorico de Basto. Consultei uma infinidade de obras portuguesas, sobre o caso, obras gerais e especializadas. Nada encontrei, apenas descobri as Armas de Celorico da Beira com a sua aguia pitoresca tendo nas garras a truta, de histórica memória. Chego a crer que Celorico de Basto não tem armas. Escrevi ao Administrador do Concelho em Refoios e Freixieiro, mas nenhum se dignou responder-me. Assim recorro mais uma vez à sua amabilidade e serviçalismo, pedindo-lhe o obséquio de verificar aí em Lisboa, se há escudo de Celorico de Basto e de me mandar uma descrição. Se não houver escudo de Celorico serve o da cabeça da comarca, que suponho seja Cabeceiras de Basto ou Terra de Basto, ou Refoios de Basto, ou ainda o escudo dos Condes de Basto. Queira desculpar-me tanta maçada. Suponho que aí na Biblioteca Nacional de Lisboa não seja muito difícil arranjar-me alguns dados a este respeito.

Celorico de Basto teve foral dado por D. Manuel I em Évora a 29 de Março de 1520 o qual se encontra registado a folhas 125 do "Livro dos Foraes Novos do Minho" existente na Torre do Tombo.

Depois da existência deste Foral devia, pelo menos, ter sido criado o seu selo e, portanto, as suas Armas; mas, em Celorico de Basto, sucedeu o mesmo que noutras localidades que tiveram foral dado por D. Manuel I. Como viram na primeira página do Foral uma iluminura com as Armas Reais e esferas, adoptaram estas por julgarem que lhe pertenciam.

Nas obras que tratam da heráldica de Domínio Português, nada vem sobre esta Vila.

No Arquivo da Câmara Municipal de Lisboa existe um processo referente às Armas das Cidades e das Vilas por ter ali havido em tempo a ideia de fazer uma obra com estas Armas, contendo sobre Celorico de Basto o seguinte:

- Il.mo e Ex.mo Sr. – Acuso a recepção da mui atenciosa Carta de V. Exª. do pp. mês em que na qualidade de Vereador dessa Ex.ma Câmara solicita lhe preste o Brasão d'Armas de que esta Câmara usa, acompanhado da sua respectiva história ou tradição corrente e bem assim das alterações que tiver sofrido. De bom grado me presto a esse serviço ficando tratando de colher todos os pormenores que sobre esse objecto ou existam no Arquivo deste Município, ou que por tradição conste d'algum manuscrito que em poder d'alguns amantes das antiguidades aqui residentes existam, e logo que obtido os tenha, acumularei a honra de os dirigir a V. Exª. agradecendo desde já a V. Exª. em meu nome, e dos povos que represento a honra que a este Concelho cabe de ser por V. Exª comemorado nas colecções que essa Ex.ma Camara se propõe publicar. – Tenho a honra de me assinar De V. Exª. – Celorico de Basto, 18 de Outubro de 1855 – Mt.º At.º Ven.or (a) Joaquim Bernardino Tenoso.

Municipalidade de Celorico de Basto – Nº 33 – Il.mo e Ex.mo Sr. – Em 18 de Outubro do corrente ano tive a honra de responder ao ofício dessa Ex.ma Câmara de 25 de Setembro em o qual dizia a V. Exa. que ficava tratando de averiguar qual a história respectiva ao Brasão d'Armas deste Município e tendo para esse fim empregado todas as diligências a ver se alguma coisa encontrava tendente a ele, nem no Arquivo respectivo nem dos antigos existentes e amantes das antiguidades, pude colher resultado algum, cumprindo-me portanto declarar a V. Exa. que o Brasão d'Armas de que usa esta Câmara são as Reais. – Deus Guarde a V. Exa. – Celorico de Basto, 1 de Dezembro de 1855 – Il.mo e Ex.mo Sr. Presidente da Câmara Municipal de Lisboa – Do da de Celorico de Basto (a) Joaquim Bernardino Tenoso.

Na história de Celorico de Basto não encontro factos que possam figurar nas Armas com representação heráldica além da circunstância especial de ser uma região enriquecida pelas águas do Rio Tâmega e produzir muito vinho verde de superior qualidade.

É pois a esses dotes naturais, a essas duas riquezas, que podemos ir buscar elementos para constituir as suas armas.

Nesta conformidade, propomos que Celorico de Basto seja representado heraldicamente da seguinte forma:

- De prata com uma faixa ondada de azul acompanhada de quatro cachos d'uvas de púrpura folhados de verde, dois em chefe e dois em ponta. Bandeira esquartelada de verde e púrpura. –Coroa mural de quatro torres – Fita branca com letras pretas. – Cordões e borlas de verde e púrpura. –

A faixa ondada representa o Rio Tâmega e os quatro cachos representam a principal fonte de riqueza local.

A bandeira é das cores principais das Armas.

A Coroa tem quatro torres por ser destinada a uma Vila.

 

Assinatura A. Dornellas

Affonso de Dornellas.

(Texto adaptado à grafia actual)

Fonte: Processo do Município de Celorico de Basto (arquivo digital da AAP, acervo “Fundo Comissão de Heráldica”, código referência PT/AAP/CH/CBT/UI0006/00062).

Ligação para a página oficial do município de Celorico de Basto

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